segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Tecnologia da Informação é prioridade para deputado Beto

Uma parceria entre o deputado federal Beto Albuquerque (PSB) e o setor de Tecnologia da Informação começou a ser concretizado na tarde desta segunda-feira (16). Em reunião com representantes do Conselho das Entidades de Tecnologia da Informação (CETI), em Porto Alegre, Beto recebeu reivindicações, principalmente no que se refere à ampliação e qualificação do ensino técnico nesta área.
Envolvido nas questões de ciência e tecnologia desde o primeiro mandato de deputado federal, Beto, que agora concorre pela quarta vez, afirmou aos representantes das entidades que é necessário fazer o governo federal entender a necessidade e a urgência de ações na área de TI. “Essa é a pauta número 1 porque interessa a muita gente”, salientou o parlamentar.
Presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assepro-RS), Márcio Miorelli, destacou que o setor pretende entrar o ano de 2011 com forte atuação e com parceiros no Congresso Nacional. A capacidade de competitividade é outra preocupação das entidades, que acreditam que a prioridade neste momento deve ser a busca pela inovação, capacitação e internacionalização das empresas.
Embora o setor de TI esteja mobilizado nacionalmente, os representantes das empresas estão certos de que suas pautas ainda não repercutem no Congresso como deveriam, por isso sentem a necessidade de buscar parlamentares comprometidos com a causa. “Esse protagonismo político de nossas entidades deve se transformar em força no Congresso”, afirmam.
Presidente do Sindicato das Empresas de Informática do Rio Grande do Sul (Seprorgs), Edgar Serrano defendeu o investimento na formação de mão de obra, com cursos técnicos de formação. Beto lembrou aos representantes das entidades que o governo Lula deu um salto no que diz respeito a instituições de ensino técnico. “Em 103 anos o Brasil criou 103 escolas técnicas. Nos últimos oitos anos, período do governo Lula, outras 214 escolas técnicas foram criadas, destas 160 foram efetivas, 18 delas no Rio Grande do Sul”, comemora Beto.
O deputado destacou ainda que é preciso trabalhar pela modernização do currículo dos cursos técnicos e detalhou o trabalho desenvolvido pelo MEC nesta área por intermédio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec). Beto afirmou ao grupo que apoiará as pautas por eles apresentadas e que defenderá que o PSB permaneça à frente do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) para que ações na área de TI continuem sendo implementadas. “É fundamental compreender a importância do setor que vocês representam”, concluiu Beto.

Prêmio O Futuro da Terra ocorre em 31 de agosto na Expointer

Secretaria da Ciência e Tecnologia

No dia 31 de agosto, o Jornal do Comércio, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), fará um reconhecimento a pesquisadores gaúchos que desenvolveram trabalhos relacionados ao agronegócio e à preservação do meio ambiente. Nesta data, no auditório da Farsul do Parque Assis Brasil, em Esteio, será entregue o prêmio O Futuro da Terra, homenagem realizada há 14 anos consecutivos às entidades, pesquisadores e produtores rurais que dedicaram suas carreiras ao crescimento do setor primário.

Nesta edição, a premiação terá dez homenageados, divididos em quatro categorias, além de um prêmio especial. De acordo com o diretor-presidente da Fapergs, Rodrigo Costa Mattos, a escolha e a indicação dos premiados são feitas através do comitê da área de Ciências Agrárias da entidade, cujos membros procuram escolher pessoas que voltaram sua vida profissional ao desenvolvimento da pesquisa agropecuária. "Não premiamos trabalhos únicos, que tenham resultados imediatos, mas sim destacamos pesquisadores que, através do conjunto de suas obras, contribuíram para o futuro do setor primário", afirma.

Mattos também destaca a importância da ciência rural para o desenvolvimento do País. De acordo com o diretor, o Brasil produz 4% da produção cientifica agrária do mundo. "O prêmio reflete o crescimento desse processo, que tem contribuído para nos tornar o maior produtor de alimentos do mundo", lembra.

Neste ano, a homenagem especial da premiação vai para o pesquisador João Carlos Gonzáles. Professor aposentado da faculdade de Veterinária da Ufrgs, Gonzáles destacou-se nacionalmente por seus estudos sobre carrapatos e seu controle nos rebanhos bovinos, apresentando diversos trabalhos publicados sobre o tema, além de expressiva atuação na formação de profissionais veterinários

Na categoria Cadeias de Produção Agrícola serão três os premiados. O primeiro é José Fernando Piva Lobato, professor associado da Ufrgs. Lobato tem experiência na área de forrageiras e zootecnia, com ênfase em produção e manejo de dado de corte, ecologia dos animais domésticos e etologia. O segundo homenageado será José Ricardo Pfeifer Silveira, pesquisador da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), onde trabalha desde 1982, atuando principalmente em imunologia, estudo da variabilidade genética de microrganismos, marcadores moleculares e epidemiologia. Finalmente, a terceira premiada na categoria será Marta Gomes da Rocha, professora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que é referência na área de zootecnia, com ênfase na recria de fêmeas, bovinas e ovinas, em pastagem cultivada, com ou sem uso de suplementos.

No quesito Tecnologia Rural, o agraciado será João Vieira de Macedo Neto, engenheiro agrônomo, agropecuarista, cabanheiro, presidente de associações de criadores de diversas raças de bovinos, e presidente da Associação Nacional de Criadores (ANC). Macedo Neto é proprietário da tradicional Cabanha Azul, de Quaraí, que é referência na área de zootecnia com importantes contribuições na seleção e melhoramento do rebanho bovino gaúcho e brasileiro. Seu estabelecimento é uma referência nacional na criação de diversas raças como Devon, Hereford e Aberdeen Angus.

Em Novas Alternativas Agrícolas serão homenageados três pesquisadores. O primeiro é Luiz Fernando Gerhard, engenheiro agronômo da Emater-RS no município de Vera Cruz. Desde 1980, Gerhard tem tomado diversas iniciativas para ampliar o uso de derivados da mandioca, especialmente nas pequenas propriedades rurais. Outro premiado é Carlos Eugenio Daudt, professor titular da UFSM e renomado pesquisador na área de enologia. Já Osmar Nickel, pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, de Bento Gonçalves, marcou sua carreira com projetos de pesquisa relacionadas com doenças que atacam várias plantas frutíferas.

Finalmente, na categoria Preservação Ambiental, serão destacados os trabalhos de Luiza Chomenko, bióloga da Fepam com experiência na área Gestão Ambiental, e Fernando Luiz Ferreira de Quadros, professor associado da UFSM, que dedica-se a pesquisas envolvendo ecologia campestre, preservação dos campos e produção animal.

Japão busca parceria no setor aeroespacial com Brasil, Peru e Argentina

FOLHA.COM

Uma equipe de analistas do Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão começou nesta segunda-feira (23) no Brasil uma viagem que os levará também à Argentina e ao Peru para explorar pela primeira vez oportunidades no setor aeroespacial.

Segundo disse à Agência Efe o embaixador do Peru no Japão, Juan Carlos Capuñay, esta missão, na qual também participam representantes de empresas japonesas como NEC, Mitsubishi e Fujitsu, "frutificará em projetos aeroespaciais futuros".

Os representantes terão reuniões com ministérios e agências aeroespaciais dos três países até o próximo dia 2 de setembro.

Os campos de aplicação desta cooperação aeroespacial com o Japão se centrariam no desenvolvimento de sistemas de satélites e outros equipamentos para telefonia celular, proteção civil e televisão digital, segundo disse o embaixador peruano em Tóquio, destacando seu caráter pioneiro na América Latina.

A visita começa hoje no Brasil, onde os japoneses ficam quatro dias.

O Japão tenta com esta missão posicionar-se na América Latina perante a concorrência no setor aeroespacial, onde a China tem um papel cada vez mais importante.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Pirataria digital começa a preocupar

JORNAL O PIONEIRO

Com a popularização dos e-books, outra questão também é levantada pelas editoras: a distribuição ilegal das publicações na internet. A Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR) retirou do ar, de agosto do ano passado até janeiro deste ano, 15,7 mil links para download piratas de livros. Cerca de 80% dos pedidos para remoção do material foram acatados sem ações na Justiça.

– A maioria das pessoas que colocam esse material na rede não sabe o crime que está cometendo e aceita retirar as obras – afirma Dalízio Barros, consultor jurídico da ABDR.

A fiscalização na internet é feita diariamente pela Associação. A equipe desenvolve pesquisas para descobrir o site a partir do qual está sendo feito o maior número de downloads ilegais.

Na Europa, porém, dados apontam um efeito contrário decorrente da popularização dos aparelhos para leitura de livros digitais: os downloads piratas têm diminuído, principalmente no âmbito universitário.

– O conteúdo do livro digital é mais barato. Quando você precisa de uma visualização rápida ou uma simples consulta, o formato eletrônico da obra é mais rápido. Se o preço do produto é melhor do que em uma livraria, o estudante vai adquirir a publicação (nesse novo formato) – explica Barros.

A ABDR tem um projeto voltado aos estudantes para evitar a propagação de livros digitais sem autorização.

O portal Pasta do Professor (pastadoprofessor.com.br/portal) foi criado para atender a demanda dos alunos em adquirir conteúdo de suas bibliografias de forma fracionada. É possível baixar do site apenas os trechos pedidos por professores nas salas de aula. Grandes editoras já fazem parte da iniciativa.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Cientistas britânicos criam teste que diagnostica meningite em apenas 'uma hora'

FOLHA.COM


Cientistas da Queen's University, de Belfast e da Autoridade de Saúde da capital da Irlanda do Norte desenvolveram um teste revolucionário que pode diagnosticar em apenas uma hora se o paciente sofre de meningite.

Semelhante a uma impressora doméstica, o aparelho que faz o teste é portátil e acelera o resultado do exame, que atualmente demora entre 24 e 48 horas.

Um diagnóstico rápido da doença é vital para o tratamento de crianças pequenas com meningite meningocócica e septicemia, já que seu estado se deteriora em muito pouco tempo.

A meningite é a inflamação da meninge - membrana que protege e recobre o cérebro e a medula espinhal - e pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos, entre outros fatores. A forma mais perigosa é a bacteriana, da qual a meningocócica faz parte.

Sintomas

"Os primeiros sintomas das infecções meningocócicas são os mesmos de uma virose, dificultando o diagnóstico nos estágios iniciais", afirma o cientista Mike Shields, da Queen's University, que liderou a pesquisa.

"Os pais normalmente usam o 'teste do copo' no corpo das crianças, mas as manchas vermelhas (que não somem mesmo quando o copo é pressionado sobre elas) normalmente associadas a um diagnóstico de meningite são um sintoma tardio que nem sempre está presente nas crianças que têm a doença."

A meningite meningocócica pode causar a morte de uma criança em uma questão de horas, se não for tratada, e também pode deixar sequelas como surdez e lesões cerebrais.

O grupo de maior risco e onde há maior incidência é o de crianças com menos de cinco anos de idade.

"Atualmente, médicos aceitam a internação e tratam com antibióticos qualquer criança sob suspeita de ter meningite meningocócica enquanto aguardam o resultado dos exames, que pode levar entre 24 e 48 horas", disse o professor.

"Algumas crianças não são diagnosticadas no estágio inicial da doença, enquanto outras são internadas e tratadas, 'pelo sim, pelo não', quando na verdade não têm a doença."

A meningite pode ser transmitida através do contato próximo com secreções respiratórias do paciente. O aparelho criado pelos pesquisadores examina uma amostra da saliva ou de sangue do paciente para avaliar se ele tem a doença.

Além de salvar vidas, o diagnóstico no estágio inicial pode melhorar o tratamento dos pacientes e ajudar a evitar as sequelas associadas à doença.

Testes

A máquina já está em fase de testes no pronto-socorro do Royal Victoria Hospital for Sick Children de Belfast.

"Não há nenhum outro exame que possa confirmar o diagnóstico em tão pouco tempo. Os exames atuais são caros e demorados."

"A identificação rápida da doença vai permitir aos médicos tomar decisões sobre o tratamento que podem salvar a vida dos pacientes. Se ele tiver os resultados em uma hora, poderá começar o tratamento apropriado imediatamente", afirmou Shields.

O aparelho, no entanto, ainda precisa ser testado por mais tempo para que seja avaliada a precisão dos resultados.

O estudo contou com o apoio da Fundação para a Pesquisa da Meningite da Grã-Bretanha (MRF, na sigla em inglês).

Segundo dados do Ministério da Saúde, no Brasil foram registrados 19.708 casos de meningite em 2009, desses 2.603 eram de meningite meningocócica.

A vacina conjugada contra o meningococo do sorogrupo C passará a integrar o calendário básico da vacinação na rede pública a partir de agosto deste ano para crianças com menos de dois anos de idade, informou o Ministério.

Cratera de meteorito no Egito dá ânimo sobre ciência no país

FOLHA.COM

Com a recente descoberta no Egito de uma das crateras de impacto mais bem conservadas do mundo, formada por um meteorito milhares de anos atrás, os cientistas encaram o futuro da ciência egípcia com entusiasmo.

A cavidade de 45 metros de diâmetro e 16 metros de profundidade, batizada de Kamil, se encontra a sudoeste do deserto egípcio, perto da fronteira com o Sudão, em uma zona característica por sua inóspita superfície.

"Não há nada lá, nem vento, o que permitiu que a cratera se mantivesse tão bem conservada. Esse nível de preservação só pode ser encontrado na Lua", disse à Agência Efe o diretor do Instituto Nacional de Pesquisa em Astronomia e Geofísica (NRIAG), Salah Mahmoud, cuja instituição está envolvida na pesquisa.

A cratera foi observada pela primeira vez por uma equipe de italianos em uma missão do Google Earth, há dois anos.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

O ônibus que engole carros.

Cresce o número de chineses, cresce também a quantidade de carros circulando pelas ruas do país. Com o olho no colapso iminente do transporte na China, projetistas, designers e empresas têm apresentado várias ideias para amenizar o que já é caótico e impedir que as estradas chinesas parem. Um dos projetos mais curiosos surgiu recentemente. É o Straddling Bus, um ônibus tão alto que “engole” os carros. Isso mesmo, os veículos de passeio podem, simplesmente, passar por baixo dele. De acordo com Song Youzhou, presidente da Shenzhen Hashi Future Parkings Equipment Company, que projetou o ônibus, ele tem mais de cinco metros de altura. Os cálculos apresentados por Youzhou apontam para uma redução de 25% a 30% nos congestionamentos nas vias principais e uma economia de 860 toneladas de combustível ao ano – o que significa a redução de 2,6 mil toneladas em emissões de carbono. O Straddling Bus, que funciona a eletricidade (inclusive, tem paineis solares), comporta 300 pessoas em cada carro.

Fonte: ClicRBS - Nosso Mundo Sustentável.

Número de pessoas submetidas à radiação médica cresceu 40% em dez anos, alerta ONU.

Estudo diz respeito a tratamentos com tomografia computadorizada, raios X e medicina nuclear.

Nos últimos dez anos, houve um aumento de 40% na quantidade de pessoas expostas à radiação médica. As informações são da Organização das Nações Unidas (ONU). Um relatório específico sobre o tema concluiu que, em geral, as pessoas foram submetidas a tratamentos de radiação em decorrência de tomografia computadorizada, seguida de raios X de diagnóstico e medicina nuclear.

Os especialistas advertem que o aumento gradual de pessoas submetidas à radiação pode causar consequências que ainda não foram completamente identificadas, por isso o ideal é evitar a exposição. O relatório aponta que "Em muitos países a exposição a fontes naturais [indicada para casos específicos] foi substituída pela [exposição] a radiações médicas".

Pelo relatório, são considerados procedimentos com fontes naturais inalar gás radônio, submeter o paciente a raios cósmicos e ingerir alimentos e água que contenham elementos radioativos. As formas artificiais de exposição são os testes nucleares, entre outros.

O especialista argentino Abel Julio González, que integra a comissão das Nações Unidas, disse que a tendência de aumento de pacientes submetidos às radiações é observada no mundo inteiro. Segundo ele, a preocupação deve ser mantida quando a exposição ocorre em casos que poderiam ser evitados.

— O que nos preocupa é que há uma mudança significativa nos últimos anos e [a exposição à radiação médica vem] aumentando bem. Por exemplo, nos Estados Unidos [o número de pessoas submetidas à radiação médica] já ultrapassou [o das que estão sob] a radiação natural — disse González.

Fonte: Zero Hora/Agência Brasil.

SIMECS promove seminário sobre o pré-sal.

A partir das 13h30 desta terça-feira (17), o auditório da Câmara de Indústria, Comércio e Serviço de Caxias do Sul vai receber o Seminário Pré-Sal. A ação é promovida pelo SIMECS e pelo Comitê de Competitividade em Petróleo, Gás e Energia da FIERGS. Devem participar do evento representantes da PETROBRAS, do BNDES e do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval.

Entre os temas abordados no encontro, estão as oportunidades oferecidas pelo pré-sal, as possibilidades dos apoios financeiros para o setor, as mudanças que ele vai trazer para os brasileiros e o novo ciclo do petróleo e gás no país.

O presidente do SIMECS, Getúlio Fonseca, explica que o seminário tem por objetivo especificar um pouco sobre o recurso para os caxienses, umas vez que ainda não há grande interesse neste assunto em Caxias.

As empresas interessadas em participar do Seminário Pré-Sal podem se inscrever através do telefone 3228-1855.

Fonte:Rádio Caxias AM 930
Depto. de Jornalismo

Anvisa determina banimento do agrotóxico Endossulfan em todo o país.

Pesquisa relaciona uso a problemas reprodutivos e endócrinos em trabalhadores rurais.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o banimento, no Brasil, da substância Endossulfan, utilizada em agrotóxicos. A resolução, que determina a retirada programada do Endossulfan do mercado brasileiro no prazo de três anos, foi publicada nessa segunda, daí 16, no Diário Oficial da União.

Segundo a Anvisa, a medida é fundamentada em estudos toxicológicos que ligam o uso do agrotóxico a problemas reprodutivos e endócrinos em trabalhadores rurais e na população. Pela programação, o produto não poderá mais ser importado a partir de 31 de julho de 2011. Um ano depois, sua produção em território nacional será proibida e, em 2013, o ingrediente não poderá mais ser comercializado.

Segundo o gerente de toxicologia da Anvisa, Luiz Cláudio Meirelles, a retirada do Endossulfan do mercado foi pensada de uma forma que os agricultores conseguirão substituir seu uso por produtos menos nocivos à saúde humana. Algumas normas, como a proibição de seu uso para controle de formigas, ou uso embalagens metálicas, entram em vigor imediatamente.

A Anvisa também informou que o Endossulfan já está banido em 44 países e sofreu fortes restrições em mais 16. O agrotóxico foi colocado em reavaliação em 2008, mas, por uma série de decisões judiciais, a sua reavaliação ficou impedida por quase um ano.

Fonte:Agência Brasil.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Energias Renováveis e Desenvolvimento Sustentável

Site do Deputado Federal Beto Albuquerque.



Temos que cuidar, acima de tudo, do lugar onde vivemos. Este tema exige esforços multilaterais. Beto está fazendo sua parte como deputado e como cidadão.Alguns temas têm sido discutidos mundialmente. Um dos mais importantes diz respeito ao futuro do nosso planeta e à forma como estamos cuidando do lugar em que vivemos.O desequilíbrio ambiental deixou de ser um assunto de cientistas e estudiosos e já ocupa boa parte das nossas conversas e está na mídia diariamente. O aumento da temperatura na Terra, por exemplo, já é uma realidade com a qual lidamos no dia a dia. Seu efeito é sentido em nossa rotina, nas mudanças climáticas, temporais, secas, estiagens, etc.

Ciente de que algumas ações se fazem urgentes, o deputado federal Beto Albuquerque vem debatendo o tema não apenas em nível nacional. Ele busca junto aos países do Mercosul (Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela) e aos países da União Europeia (Alemanha e Bélgica, por exemplo) possíveis soluções e modelos que possam ser aplicados em nosso país

Energias renováveis
Beto defende que o Brasil tem que avançar nas energias limpas e diversificá-las. E o Rio Grande do sul vai junto. A modernização dos sistemas geradores de energia, dotados de alta tecnologia, deve se somar ao sistema utilizado hoje. O Brasil é uma potência bioenergética em construção, que dispõe de muitas alternativas para aumentar a sua produção. A superação de todos os obstáculos depende de um projeto viável, de inteligência estratégica, de maturidade, de um projeto de empresa agroindustrial e de um cenário econômico que incentive os investimentos produtivos no agronegócio brasileiro.

O biocombustível é uma importante fonte de energia renovável.Potencial substituto do diesel convencional, o biodisel precisa, ainda, corrigir alguns rumos para se tornar competitivo. É preciso investir em tecnologia e desenvolvimento para que a soja, a canola e trigo possam ser bem aproveitados como biocombustíveis. Além disso, é preciso incentivar os agricultores e o agronegócio, pois o crescimento da produtividade pode ser um indutor das agroindústrias, criando uma cadeia de valor adicionado ao agronegócio e à agricultura familiar brasileira.

Outra alternativa é a energia eólica, que já movimenta empresas e pesquisadores. As boas experiências de parques eólicos já em funcionamento no mundo e em nosso país comprovam a viabilidade desta forma de geração de energia, capaz de baratear custos e ampliar o número de pessoas beneficiadas pelo sistema. No Rio Grande do Sul temos o exemplo de Osório e Santana do Livramento, além de municípios da zona sul do Estado.

Reciclagem
Outro ponto importante é o lixo. A produção mundial de lixo cresce em níveis assustadores. No Brasil, a situação assusta: a maioria dos governos ignora o problema ambiental e social gerado por tudo aquilo que não no serve mais. A última Pesquisa Nacional de Saneamento Básico apontou que cerca de 65% dos municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes têm lixões a céu aberto ou em áreas alagadas. Os números mostram uma realidade que exige mudanças e ações rápidas. Em todo o país, existem mais de 15 mil áreas contaminadas pelo lixo e mais de dois milhões de pessoas atingidas. A reciclagem é uma das melhores armas para combater esse problema.Reciclando o lixo, economizamos energia e poupamos recursos naturais. Ao mesmo tempo, milhares de famílias são recolocadas no mercado de trabalho. Mas o primeiro passo acontece em casa: a separação do lixo é fundamental.

É certo que precisamos evoluir, crescer e buscar sempre nos desenvolver. Mas, antes de tudo, precisamos pensar nas consequências que cada ato pode resultar. Temos que cuidar, acima de tudo, do lugar onde vivemos. Este tema é universal e exige esforços multilaterais. Beto está fazendo sua parte como deputado e como cidadão.

PUCRS sedia congresso mundial sobre as cidades do futuro.

"Construindo comunidades para as cidades do futuro" será o tema do "54th IFHP World Congress 2010 Porto Alegre", organizado pela International Federation for Housing and Planning (IFHP) e Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da PUCRS (FAU), que ocorrerá em novembro na Universidade. O evento dará enfoque para temas que têm despertado a atenção de vários países, como habitação de interesse social, participação popular na gestão dos assuntos urbanos, desenvolvimento sustentável, globalização, entre outros.

Participam renomados estudiosos das problemáticas urbanas, como o arquiteto e urbanista Jaime Lerner; a arquiteta australiana e diretora da Federação Escocesa de Associações de Habitação, Jane Stanley; o urbanista e economista holandês, Hugo Priemus; a especialista inglesa em gestão de programas comunitários e desenvolvimento de políticas públicas, Jo Negrini; o consultor da Agência Habitat das Nações Unidas para gestão e planejamento de projetos de regularização de assentamentos informais, Claudio Acioly Junior; o arquiteto inglês John Thompson, que trabalha com urbanismo participativo; e a socióloga americana Saskia Sassen.

O congresso ocorre entre os dias 14 e 17 de novembro. Haverá, ainda, o Concurso Internacional de Estudantes, o Prêmio Jovens Profissionais, apresentação de artigos, projetos e pôsteres, além de visitas de estudo orientadas por arquitetos e professores a pontos da Capital. Estão programados também dois laboratórios para a discussão de questões relativas à orla em Porto Alegre e sobre ações governamentais e projetos previstos para antes da Copa do Mundo de 2014 e após o evento.

"É o maior encontro da área de arquitetura e urbanismo no país. Podemos considerá-lo como um ´minifórum mundial da arquitetura´, dada a relevância da atividade e o interesse que Porto Alegre desperta pelo seu histórico de participação popular", diz o coordenador do evento e diretor da FAU, Paulo Horn Regal. A intenção é, também, instigar ideias e soluções para as transformações e inovações que marcam a sociedade do século 21, oferecendo uma troca de experiências sobre formas democráticas de administração pública municipal e gestão dos assuntos urbanos locais e mundiais.

Atividades:
Laboratórios: haverá dois laboratórios antes do Congresso, entre os dias 10 e 12 de novembro. Dois grupos internacionais, compostos por 30 integrantes cada, previamente selecionados a partir das inscrições no site www.ifhp2010portoalegre.com.br, desenvolverão atividades com a condução de três especialistas nos temas "Copa do Mundo 2014" e "Orla de Porto Alegre". Os resultados serão expostos na Usina do Gasômetro e oferecidos à Capital como um legado do Congresso à cidade que o acolhe.

Concurso Internacional de Estudantes e Prêmio Jovens Profissionais: serão avaliados projetos de estudantes de graduação e pós-graduação que apresentem propostas de intervenção arquitetônica, urbanística e paisagística, visando a recuperação da área do Morro Santa Tereza, na zona sul. As inscrições e envio de trabalhos podem ser realizados até 30 de setembro pelo site mencionado.

Apresentação de artigos, projetos e pôsteres: os participantes apresentarão ideias e projetos, reflexões e teorias, resultados de estudo, pesquisa e/ou conclusões de estudos de caso que respondam a questões centrais do congresso.Visitas de estudo: ocorrerão visitas a locais relacionados à temática do evento, como parques, orla, Cais do Porto, além de iniciativas voltadas para habitações de interesse social com a orientação de professores e arquitetos do município.



Fonte:PUCRS/Notícias.

domingo, 15 de agosto de 2010

Carros darão volta ao mundo em 'corrida com emissão zero'.

Um grupo de engenheiros dará início nesta segunda-feira a uma corrida de carros ao redor do mundo com veículos elétricos. A energia consumida pelos carros ao longo do período será compensada com geração de eletricidade por fontes renováveis, fazendo com que a corrida tenha "emissão zero" de dióxido de carbono. Os engenheiros correrão em quatro equipes diferentes, com chegada e partida na cidade suíça de Genebra.

Em 80 dias de corrida, eles planejam dar a volta ao mundo, passando por Berlim, Kiev, Moscou, Xangai, Los Angeles, Cidade do México, Lisboa e outras 150 cidades.Ao longo do percurso de 30 mil quilômetros, os participantes vão promover coletivas de imprensa e eventos de conscientização sobre o meio ambiente.

Compensação
O evento Zero Emissions Race foi idealizado pelo ambientalista e aventureiro suíço Louis Palmer, que em 2008 deu a volta ao mundo em um carro movido a energia solar. No projeto, batizado de SolarCar, Palmer percorreu 54 mil quilômetros durante 18 meses.

"Nós queremos mostrar que mobilidade elétrica e energias renováveis são uma solução para se ter uma vida ecologicamente equilibrada neste planeta", afirma Palmer.
Em novembro, os engenheiros passarão pela Cidade do México, onde será realizada uma conferência da ONU sobre mudanças climáticas.
Quatro equipes de países diferentes - Suíça, Coreia do Sul, Austrália e Alemanha - vão competir entre si.

Cada uma desenvolveu um carro elétrico diferente. Os carros serão abastecidos com energia elétrica ao longo do caminho, em cada uma das paradas.
Para reduzir as emissões a zero, cada equipe será responsável por gerar a mesma quantidade de energia elétrica consumida pelo veículo no seu próprio país usando apenas fontes renováveis, como energia solar, vento, ondas ou geotérmica. Essa energia é alimentada no sistema elétrico de cada um dos quatro países.
Um dos carros, o sul-coreano Yebbuyana, por exemplo, vai consumir 84,7 watts-hora por quilômetro. Para todo o percurso de 30 mil quilômetros, a equipe terá de gerar 2,54 megawatts-hora - que será produzido por painéis solares na região de Geon-nam, na Coreia do Sul.

Os carros, com lugar para dois passageiros no mínimo, precisam ter capacidade de percorrer no mínimo 250 quilômetros a uma velocidade de 80 quilômetros por hora, antes de pararem para abastecimento.Por dia, cada carro precisa percorrer no mínimo 500 quilômetros.

A corrida será vencida não por quem chegar antes, mas sim pela equipe que conseguir percorrer o caminho gastando menos energia.


Fonte:G1 - Ciência e Tecnologia.

Boneco Recicleiton vira símbolo do Meio Ambiente.

Um boneco feito de material reciclável por uma estudante virou o mascote da campanha “Eu respeito à natureza”, desenvolvido pela Escola Senador Pasqualini em Passo Fundo. O projeto que visa à conscientização já ultrapassa os muros da escola.

O boneco Recicleiton virou a atração da Escola Municipal de Ensino Fundamental Senador Pasqualini, no Bairro Vera Cruz. Ele faz parte do projeto “Eu respeito à natureza”. Uma iniciativa que está fazendo a diferença para o Meio Ambiente. A ideia partiu de uma professora que instigou uma turma a promover ações em prol da natureza. Uma aluna construiu um boneco com material reciclável que se tornou o mascote da campanha. Os bons resultados ampliaram o projeto para toda a escola e os efeitos já podem ser notados na comunidade em que a instituição está inserida.

Neste ano, a escola Senador Pasqualini ganhou verdadeiros guardiões da natureza. Isso só foi possível através da conscientização que iniciou dentro da sala de aula. A professora do 4º ano e coordenadora do projeto, Eliane Catarina Ortiz está desenvolvendo o tema sobre o meio ambiente em todas as disciplinas, desde o Português até a Geografia. Atividades que incentivaram a aluna Tarciane Moreira dos Santos a construir um boneco composto por latinhas, garrafas pet, tecidos, papéis e tampinhas plásticas. O trabalho contou com a ajuda da irmã e do pai da estudante. “Pegamos um arame e furamos as latinhas e as tampinhas. O modelo foi inspirado em um desenho do livro da professora”, contou Tarciane.

O boneco e a atitude da estudante do 4º ano chamaram a atenção da professora e demais funcionários da escola. O tema “Eu respeito à natureza”, tornou-se um projeto e estendeu-se para todas as turmas. A escola resolveu criar um concurso para escolher o nome do boneco que foi batizado de Recicleiton. O mascote foi colocado na porta de entrada da instituição. “Eu me senti muito feliz por fazer o Recicleiton. Ele representa a importância da reciclagem, porque através dela podemos fazer um mundo melhor”, disse a aluna.

Colhendo resultados
A coordenadora do projeto explicou que os estudantes desenvolveram ações de conscientização na escola e na comunidade. “Os alunos limparam o pátio da escola e explicaram para os moradores do bairro sobre a importância de preservar a limpeza nas suas casas. Além disso, fazem atividades sobre a reciclagem do lixo, leitura e produção de textos na sala de aula”, explicou Eliane.

A escola está arrecadando latinhas e cada professora se comprometeu em dar uma caixa de bombom para os alunos que mais trouxerem o material. Essas latinhas serão vendidas e o dinheiro será utilizado para fazer a festa de formatura dos alunos da 8ª série.

Os resultados positivos do projeto estão sendo percebidos nas atitudes diárias dos alunos. “Quando percebem que alguém largou um papel no chão, os alunos chamam a atenção na hora. É mais fácil a conscientização na infância. É igual aprender inglês, quanto mais cedo melhor”, contou a coordenadora do projeto.


Fonte:O Nacional - Passo Fundo.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Programa da RGE beneficia população de baixa renda em Passo Fundo.

A Rio Grande Energia - RGE, concessionária de energia elétrica na região do planalto, anuncia nos próximos dias, o reinício do programa de eficiência energética na cidade de Passo Fundo.

O projeto tem o objetivo de conceder o acesso seguro e regular a energia elétrica para as famílias de baixa renda. A empresa pretende com isso evitar os chamados gatos, que proporcionam um alto risco de acidente além de ser considerado crime de furto de energia.

Segundo o gerente regional da RGE, Gilmar Pavinato, o programa disponibiliza um poste com a caixa e contador, além do material para instalação dentro de casa e três lâmpadas florescentes. O custo fica em torno de mil reais. O consumidor ainda poderá receber o desconto, que pode chegar a 60%, na fatura da energia, concedido atualmente para os clientes de baixa renda.

Fonte:Redesul de Rádio por Valdemar Damo , dia 11/08/2010.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Agroenergia é tema de evento em Pelotas.

Durante três dias, ao longo dessa semana, Pelotas será palco de uma série de palestras e paineis sobre a agroenergia. Palestrantes de renome internacional dos Estados Unidos, Argentina, além de especialistas e lideranças do assunto estarão reunidos para debater as alternativas energéticas para a região Sul do Brasil.

Com o objetivo de discutir os aspectos tecnológicos, industriais, mercadológicos e políticos relacionados ao desenvolvimento de espécies agrícolas alternativas para a cadeia de biocombustíveis no Estado do Rio Grande do Sul, bem como das cadeias produtivas da mandioca e da batata-doce, acontecem de 10 a 12 de agosto, no auditório da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (FAEM), da UFPel, o Simpósio Estadual de Agroenergia, a 3ª Reunião Técnica de Agroenergia, a 10ª Reunião Técnica da Mandioca e a 2ª Reunião Técnica da Batata-doce.

No evento, serão desenvolvidas atividades sob a forma de palestras, mesas redondas e painéis expositivos, contemplando temas sobre agricultura, indústria e mercado, além da apresentação de trabalhos técnicos sob a forma de pôsters.

Dessa forma, pretende-se capacitar agentes de extensão rural, agricultores familiares, técnicos e público em geral interessado, através do debate e reflexão sobre os temas abordados, contribuindo para a organização produtiva e o desenvolvimento dos programas de agroenergia, e das culturas da mandioca e da batata-doce, gerando emprego e renda para toda a cadeia produtiva, além de alternativas para a agricultura familiar.

De acordo com o pesquisador da Embrapa Clima Temperado, Sérgio dos Anjos, estima-se um público de 400 participantes e pelo menos 94 trabalhos inscritos serão apresentados.

As inscrições podem ser feitas pela internet através do site www.cpact.embrapa.br, onde se encontra a programação dos eventos. Os valores das inscrições são de R$150 para profissionais e de R$50 para estudantes. O evento é uma realização da Embrapa Clima Temperado, Emater/RS- Ascar, Fepagro e
Afubra.

Fonte:ClicRBS-PELOTAS.
Por: Bianca Zanella.

Vovós on line:alunas da Faculdade da Experiência mostram que nunca é tarde para entrar na era da tecnologia.

As mãos marcadas pela passagem do tempo agora tentam dominar o mouse nas aulas da oficina de informática, oferecidas gratuitamente às alunas que freqüentam a Faculdade da Experiência, do Instituto Anglicano Barão do Rio Branco. Das 250 mulheres que participam das atividades propostas pela Faculdade, 70 fazem a oficina de informática. As outras se dividem entre as oficinas de canto e dança.

Além dos dois professores, dois monitores acompanham as aulas para ajudar as alunas, que desde o começo do ano vem perdendo o medo da tecnologia. Durante as aulas já aprenderam todos os processos básicos, como ligar e desligar o computador, mexer no mouse e no teclado, além de como digitar um texto e procurar em sites de busca sobre os assuntos que elas mais gostam como, os enumerados por elas mesmas: saúde, alimentação, receitas, programas de TV, plantas entre outros.

Depois de criar os filhos, trabalhar e ajudar com a chegada dos netos, estas mulheres não se acomodaram e dão uma lição de vida à todas as pessoas, no quesito vivacidade e vontade de aprender. Muitas das participantes da Faculdade, não tiveram a oportunidade de aprender a ler e a escrever, por isso as atividades são desenvolvidas em grupos, para que elas se ajudem e nenhuma seja excluída por não saber alguma coisa.

Uma das coordenadoras da Faculdade da Experiência, Helenita Ferreira disse que depois do início da oficina, muitas já ganharam notebooks dos filhos para que possam ir mais longe. “Entrando no mundo on line, elas já criaram seus emails e estão se comunicando com as colegas e também com os familiares. Outras já têm programas de troca de mensagens instantâneas e até Orkut”.

Muitas tem o sonho de comprar um computador para permanecer conectadas a esse mundo e ficar mais perto dos filhos e netos que moram longe, como Madalena Ribas de Almeida, 61 anos, aposentada e que ainda trabalha como costureira. “Informática é o que mais estou tentando aprender e se eu conseguir aprender o básico vou comprar um computador para mim me comunicar com minhas filhas, netos e irmãs. Pois, da família sou a única que estou fora desse mundo. Costuro vestidos de prenda e faço algumas horas a mais durante a semana para ter a tarde de sexta livre para vir nas aulas,” revela.

Com 84 anos, Úrsula Porcher disse que não está achando as aulas de informática difíceis. Por isso, revelou que “pretendo comprar um notebook, mas antes quero aprender um pouco mais porque tenho medo de estragar. Estou achando fantástico poder participar dessas aulas,” comemora.

Muitas que antes das aulas não sabiam nem ligar as máquinas ou que quando ousavam mexer no computador precisavam pedir ajuda dos netos ou dos filhos, agora já se garantem. Como Maria Assunta Pillotto, 64 anos que já tem MSN e manda emails para as amigas. Participante do curso, Jurema Puchalski, 74 anos, aposentada, disse que tinha computador em casa, mas não mexia. Agora já mexe, mas ainda precisa de ajuda para conseguir ver os emails. “A troca de orações, novenas e receitas que é tradicional entre as pessoas de mais idade, agora ganha um aliado que é a tecnologia. Agora com email, muitas das alunas continuam com essa prática, mas através do computador”, diz a professora Helenita.

Fonte: Jornal Boa Vista - Erechim.

Agricultura: Produtores estudam viabilidade da fabricação de etanol a partir do excedente da safra de milho.

Produtores do Mato Grosso estudam a utilização do excedente da safra de milho para a produção de etanol. O projeto da Associação dos Produtores de Soja do Estado, que deve contar com a parceria da Embrapa, busca encontrar soluções para eliminar a ociosidade das usinas de biodiesel mato-grossenses, além de agregar valor à produção de milho do Estado, que tem sobra anual de mais de seis milhões de toneladas.

O presidente da Aprosoja, Glauber Silveira, ressalta que a ideia é criar usinas de produção flex, com etanol e biodiesel.

- Podemos aproveitar reatores e caldeiras, que são equipamentos que existem nas usinas de Biodiesel, onde adicionamos alguns equipamentos e elas poderiam ser flex, tanto com biodiesel quanto com etanol - explica.

A Cooperativa Agroindustrial do Parecis, no município de Campos de Júlio, será a base da experiência. Se a viabilidade econômica for comprovada, a produção pode se estender para 40 usinas com potencial para processar juntas dois milhões de toneladas de milho. Silveira afirma que o combustível pode ser usado não só pelo consumidor urbano, mas pelos produtores nas propriedades.

- Vai ser inadmissível a gente produzir alimento utilizando o diesel. Os produtores deste país precisam pensar em máquinas e equipamentos que sejam flex também - ressalta Silveira.

O modelo de utilização do milho para a produção de etanol é inédito no Brasil. O uso do grão para o combustível é feito pelos Estados Unidos, que destina grande parte da produção para o etanol.

No Brasil, o modelo mais comum é o da cana-de-açúcar. Este é o modelo que vem sendo implantado por produtores do Rio Grande do Sul. O projeto de agroenergia gaúcho visa tornar o Estado autossuficiente na produção de combustíveis. Atualmente o álcool é importado de outros Estados, o que encarece o produto para o consumidor final.

O assistente técnico da Emater, Alencar Ruggeri, comemora o fato de que outros modelos energéticos estão surgindo.

- O que estamos fazendo no Rio Grande do Sul usa também um pouco da tecnologia no Centro-Oeste. É a experiência também que usamos do sorgo grão para a produção de etanol. E que bom que tenhamos no país essas oportunidades de termos diversas matérias-primas - diz Ruggeri.

Outros modelos de produção de etanol, como com a mandioca e a batata-doce, vão ser discutidos a partir desta terça, dia 10, durante o Simpósio Estadual de Agroenergia, na sede da Embrapa Clima Temperado, em Pelotas.

Fonte:RÁDIO GAÚCHA.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Amazônia perde 243 km² de floresta e desmatamento mantém tendência de queda.



Fonte: Luana Lourenço Repórter da Agência Brasil

Brasília - Em junho de 2010, a Amazônia perdeu 243,7 quilômetros quadrados (km²) de floresta, devastação 58% menor que a registrada no mesmo mês do ano passado. Os dados, divulgados hoje (9), são do sistema Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Faltando um mês para fechar o calendário oficial do desmatamento (agosto de um ano a julho de outro), os números do Deter confirmam a tendência de queda que vem sem apontada pelo governo há alguns meses. No acumulado de agosto de 2009 a junho de 2010, a área desmatada foi de 1.808 km². A soma é 49% menor que a registrada no período anterior (agosto de 2008 a junho de 2009), quando o Inpe verificou 3.536 km² a menos de floresta na região.

Os números do desmatamento mês a mês são calculados pelo sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), que monitora áreas maiores do que 25 hectares e serve para direcionar a fiscalização ambiental.A taxa anual de desmate é calculada por outro sistema, o Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), que é mais preciso, por avaliar áreas menores. Apesar da metodologia diferente, a avaliação do Deter costuma antecipar os resultados do Prodes.

Os dados do Prodes só devem ser apresentados em novembro. Se a tendência de queda se confirmar, o governo pode chegar a um novo recorde de queda do desmatamento. Em 2009, a taxa anual de desmate calculada pelo Inpe foi de 7,4 mil km², a menor registrada em 20 anos de monitoramento.

Aparelho permite controlar computador pela respiração.

Tecnologia está em desenvolvimento por instituto israelense.
Portadores de deficiência conseguiram jogar e escrever.


Anton Plotkin, membro do Instituto Weizmann, em Israel, demonstra como usar a internet com um aparelho acionado pela respiração. O aparelho, um pequeno tubo instalado na entrada da narina e conectado a um sensor que mede a pressão, é parecido com os tubos usados para administrar oxigênio em pacientes nos hospitais. Os portadores de deficiência que o testaram conseguiram rapidamente jogar e escrever. Um tetraplégico pode utilizar o controle da respiração para conduzir uma cadeira de rodas elétrica com uma grande precisão depois de apenas 15 minutos de treinamento, segundo o estudo.

A tecnologia ainda está em desenvolvimento e o Instituto Weizmann já solicitou a patente. Se chegar a uma etapa de produção em massa, o aparelho não deverá custar mais de US$ 20, segundo Noam Sobel, um dos autores do estudo.

Fonte:G1

Exposição gratuita mostra célula artificial.

Você sabe o que é Transgenia? Ou Síntese Artificial do DNA? Será que já é possível sintetizar células, ou até mesmo criar novos organismos vivos dentro de um laboratório? A exposição "Célula Artificial?", nova atividade temporária do Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS (MCT), é a oportunidade para que todos possam conhecer e apreciar os reais avanços e metodologias na área da Biologia Sintética.Em busca da divulgação cientifica e priorizando sempre propiciar o conhecimento lúdico e interativo para todos os visitantes, o Museu apresentará seis painéis com informações referentes ao que é realmente possível realizar utilizando-se das pesquisas e das tecnologias atuais da ciência. O objetivo da mostra é esclarecer a população, provocando uma análise critica das noticias veiculadas na mídia sobre células artificiais e genoma sintético.

A exposição pode ser visitada no saguão de entrada do MCT até 31 de agosto, de terças a domingos, das 9h às 17h. A entrada é franca. Informações pelo telefone (51) 3320-3521. O MCT fica no Campus da Universidade (avenida Ipiranga, 6681 - Porto Alegre).

Fonte:PUCRS.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Ciência do Eucalipto, o Mentol.

Pesquisadores conseguem extrair essência usada em indústrias como as de cosméticos, produtos de limpeza e fragrâncias a partir do óleo extraído da espécie citriodora. Descoberta pode fazer com que o Brasil deixe de depender exclusivamente da importação.

Belo Horizonte - O que o eucalipto da espécie citriodora tem a ver com o poderoso mercado do mentol, que movimenta ao ano US$ 18,5 bilhões em todo o mundo? A resposta vem de um grupo de pesquisadores do Departamento de Química da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O grupo conseguiu transformar, pela primeira vez, o óleo essencial do eucalipto em mentol sintético. O produto químico é utilizado em larga escala por indústrias de produtos de limpeza, cosméticos, medicamentos, fragrâncias e aromas, e até mesmo pela indústria de alimentos, que emprega o componente na fabricação de balas e pastilhas com aroma, sabor e frescor mentolado. Apesar de ser grande produtor de óleos essenciais, o Brasil é um grande importador do mentol sintético. Todo o produto é comprado do Japão e da Alemanha, que detêm a tecnologia de produção do mentol, obtido a partir de plantas do gênero mentha. A novidade da pesquisa mineira foi mostrar que o óleo essencial, extraído por meio da decantação de folhas da espécie citriodora, também pode ser transformado no componente sintético.

O óleo obtido de outras espécies, como o eucalipto utilizado para a indústria do papel, não têm propriedades aromáticas. A ideia é que, a partir de agora, o produto passe a ser feito no país, abastecendo o mercado interno e reduzindo a dependência externa. Com a nova tecnologia, o país também ganha a chance de concorrer no bilionário mercado internacional. O estudo, coordenado pela professora Elena Goussevskaia, já está patenteado. No país, não foram identificadas outras rotas de produção, nem mesmo com patentes estrangeiras. O novo produto é resultado da aplicação de um processo químico inovador. Foi utilizado um catalisador que transforma o citronelal, composto presente no óleo de eucalipto, em mentol. Além do óleo, principal insumo da pesquisa, a tecnologia envolve também o uso do gás hidrogênio e de catalisadores. O processo ocorre em um reator, no qual o óleo de eucalipto citriodora entra em contato com o catalisador e com o hidrogênio, formando o óleo mentolado.

A molécula essencial é transformada em uma molécula sintética", explica a pesquisadora Patrícia Robles Dutenhefner. Segundo ela, o produto obtido a partir do eucalipto tem as mesmas características aromáticas do mentol atualmente encontrado no mercado e, por isso, tem potencial para abastecer indústrias, como a de fragrâncias. Outra inovação do estudo é que com o uso do catalisador foi possível, em uma única etapa, passar do óleo de eucalipto para o mentol. Como explica Robles, mundialmente o mentol sintético é obtido a partir de seis etapas químicas. A obtenção da matéria-prima é sempre um desafio e virou outro diferencial do mentol mineiro.


Em Minas, a espécie citriodora já é cultivada em larga escala e, para dar impulso à nova tecnologia, as plantações poderiam ser fomentadas por meio de cooperativas agrícolas, o que garantiria o fornecimento do óleo essencial, para ser transformado no produto de maior valor agregado, impulsionando também produtores agrícolas. Mercado promissor - Com perspectivas de ganhar o mercado, o estudo já está sendo testado em um pré-piloto para que o produto seja feito em grande escala. Segundo a pesquisadora, como o procedimento é simples, realizado em uma única etapa química, a tecnologia nacional poderá ter custo mais baixo que a dos concorrentes internacionais. A intenção é que o mentol de eucalipto se transforme em um negócio lucrativo. "Para que o Brasil se torne uma potência em ciência e tecnologia, é preciso direcionar as pesquisas para o mercado", defende o gerente de Inovação e Tecnologia do Sebrae-MG, Anizio Vianna.
Com a Secretaria de Ciência e Tecnologia de Minas Gerais, o Sebrae desenvolve projetos para fomentar a criação de empresas, e o projeto de transformação do óleo do eucalipto em mentol sintético chamou atenção das instituições pelo seu potencial. O estudo da viabilidade do mercado para o mentol já está concluído e a próxima etapa será o plano tecnológico. "Todo o mentol utilizado no Brasilé importado. O país, porém, está entre os maiores exportadores do óleo essencial, que é pouco utilizado aqui para síntese de compostos de alto valor comercial", diz Vianna. Outros óleos essenciais, como os de pinho e de laranja, estão sendo estudados pelo grupo de pesquisadores da UFMG, já que também podem ser transformados em mentol sintético. No entanto, a pesquisa está avançada apenas com o eucalipto.


Fonte:Diário de Pernambuco por: Marinella Castro.

Soro - Cientistas criam antídoto que neutraliza o veneno da abelha.

Um século após a descoberta da especificidade dos soros antiofídicos pelo sanitarista Vital Brazil, que são responsáveis por evitar a morte de milhares de vítimas picadas por serpentes nos quatro cantos do planeta, o Brasil continua referência em imunologia. Cientistas brasileiros desenvolveram e produziram o primeiro soro contra veneno de abelhas do mundo. Depois dos testes em voluntários, o produto deve chegar aos hospitais em um ano.

O soro, desenvolvido a partir de uma parceria entre o Instituto Butantan, a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp), poderá salvar pacientes atacados por enxames. Testes feitos em laboratório provaram que o antídoto neutraliza 90% dos danos à saúde causados pelas ferroadas das abelhas africanizadas, espécie mais comum nas Américas. A novidade chegou em um momento importante.

Em todo o Brasil, os casos de ataques (acima de 50 picadas) e de feridos com risco de morte vêm crescendo e já preocupam o Ministério da Saúde. Dados revelam que em 2008 foram registradas 13 mortes decorrentes de acidentes com abelhas. Em 2009, o número saltou para 50. As serpentes, animais peçonhentos que mais matam, fizeram 106 vítimas no ano passado. Ao contrário do que se imagina, a maioria das investidas dos enxames ocorre na zona urbana. Em 63% dos casos notificados, a vítima é do sexo masculino, com idade que varia de 20 a 49 anos.

A bióloga Keity Souza Santos, responsável pela pesquisa, explica que cientistas de todo o mundo perseguiam o desenvolvimento do soro contra o veneno de abelhas há mais de uma década. Segundo ela, a complexidade da substância venenosa produzida pelos insetos voadores exigiu uma investigação detalhada da composição e do mecanismo de ação da peçonha. “O veneno em si é conhecido há muito tempo. O desafio foi identificar todas as proteínas presentes no composto, uma mistura com mais de 100 componentes. A partir daí, foi possível trabalhar para conseguirmos um soro que neutralizasse o máximo de propriedades tóxicas”, explica Keity.

Primeiros lotes
O protocolo desenvolvido por Keity — método usado para a obtenção do soro — já está patenteado. Até agora foram produzidos 80 litros do medicamento. Os cientistas trabalham no terceiro lote do antídoto. Os resultados dos testes do produto serão enviados à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão responsável por validar as provas em laboratório e autorizar o uso em seres humanos. Isto só ocorre depois de a agência testar três lotes do produto.

O processo de produção do soro antiveneno de abelhas é similar ao do antiofídico. Após a identificação das proteínas, o veneno é injetado em cavalos. Os animais desenvolvem anticorpos, que são as moléculas capazes de neutralizar a substância venenosa. “Quando o teor de anticorpos atinge o nível desejado, retiramos o sangue do animal para a extração do plasma. O soro é obtido a partir da purificação e da concentração desse plasma”, define Keity.

As hemácias são devolvidas ao animal por meio da plasmaferese, técnica que reduz os efeitos colaterais provocados pela retirada do sangue e que também foi desenvolvida no Butantan. O antídoto é aplicado na veia do paciente. Cerca de 20 mililitros trazem ao corpo os anticorpos capazes de neutralizar o veneno.

Alto risco
Dependendo da idade e do peso do indivíduo, 30 microgramas de veneno são suficientes para colocar a vida em risco. Cada abelha injeta até dois microgramas da substância no corpo da vítima. Além da dor, se a pessoa não for alérgica, uma ferroada não causará mal algum ao organismo. “O soro é destinado apenas a indivíduos atacados por um enxame. Nesse caso, a quantidade de veneno é suficiente para lesar rins, fígado e coração, podendo causar a falência múltipla dos órgãos. Atualmente, os acidentados ainda são tratados com drogas e terapias que variam de analgésicos a hemodiálise”, acrescenta a pesquisadora.

Sobrevivente vira produtora de mel
A aposentada Francisca Lizete Paula, 73 anos, foi atacada por um enxame de cerca de 5 mil abelhas. O acidente ocorreu em 1970, mas até hoje é lembrado por conta dos danos que causou. “Fiquei completamente deformada e em coma por 17 dias. Um dos rins ficou paralisado e fui desenganada pelos médicos que me socorreram. O único que acreditou na mais remota possibilidade de reação me confessou, anos mais tarde, que considera o meu caso um milagre”, relata.

Francisca explica que o ataque foi muito rápido e que desmaiou no momento da investida do enxame. “Estava colhendo mudas de plantas na área do Zoológico de Brasília. Meu marido conta que foi necessário colocar fogo em pneus para o enxame se dispersar e eu ser resgatada. Perdi sangue por vários dias. Muitas transfusões foram necessárias para me salvar”, lembra Francisca. Embora grave, o acidente não deixou traumas. “Hoje, sou apicultora e ainda me encanto com a organização desses animais. As abelhas produzem alimentos importantes para nossa saúde. O ataque, para elas, é uma forma de defesa”, avalia a produtora de mel que mora em uma chácara no Guará.

Os pesquisadores observam que as abelhas africanizadas não gostam de cheiros e cores fortes e que quando um integrante do enxame se sente acuado, alerta os outros com uma espécie de odor característico. Assim, o grupo parte para o ataque.

Tentativa certeira
O grupo que desenvolveu o antídoto já havia tentado o resultado positivo de hoje anteriormente. “Mas não conseguimos boa capacidade de neutralização do veneno. Novos métodos de extração permitiram a obtenção da quantidade de peçonha suficiente para essa nova pesquisa. Hoje, os testes em laboratório e em animais provaram que o antídoto é muito eficaz. Agora, aguardaremos a aprovação da Anvisa para formar uma rede e disponibilizar o soro para hospitais de regiões que sofrem mais com os ataques” (veja arte), adianta o diretor do Serviço de Imunologia do Instituto Butantan, José Roberto Marcelino.

Segundo ele, as abelhas africanizadas são muito produtivas e a agressividade depende de uma série de fatores, que incluem a idade da operária, a temperatura, a umidade e a movimentação perto da colmeia.

A urbanização desenfreada tem contribuído para aumentar o número de ataques. O homem está invadindo o habitat desses insetos e por isso os acidentes se tornaram comuns em centros urbanos. “O envenenamento pode provocar manchas no corpo, inchaço e até choque anafilático. Quanto mais rápido for o atendimento, melhor para a vítima. O soro será a solução rápida para esses casos”, diz Marcelino.

Fonte:Diário de Pernambuco/Correio Brasiliense.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Aparelhos usados no censo serão destinados a programas sociais.

Os computadores de mão que estão sendo utilizados pelos recenseadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para coletar os dados do Censo 2010 serão destinados a programas de inclusão digital em escolas públicas e para a realização de entrevistas de programas de saúde domiciliar depois que a pesquisa acabar. Os computadores usados nos postos que fazem a coleta dos dados do censo também deverão ser encaminhados a escolas públicas.

De acordo com o coordenador de tecnologia do Censo 2010, José Bevilaqua, o IBGE adquiriu 150 mil equipamentos smartphones, adaptados para a coleta de dados deste ano. Foram gastos R$ 82 milhões para a aquisição dos novos aparelhos, que tiveram as funções de telefonia e de acesso à internet 3G bloqueadas pela fábrica, a pedido do instituto.

Segundo Bevilaqua, o bloqueio serve para garantir a proteção dos dados coletados e para garantir que os equipamentos não sejam utilizados para outras finalidades. Depois do censo, os equipamentos serão modificados novamente para permitir o acesso à internet por meio de rede sem fio.

No censo deste ano, também estão sendo usados os 70 mil computadores de mão que foram adquiridos para a contagem da população realizada pelo IBGE em 2007. Todos os equipamentos foram comprados em pregão eletrônico, por meio do sistema Compras Net do governo federal.

O coordenador disse que a popularização do uso de telefones celulares e de equipamentos com a tecnologia touch screen, na qual as funções são acionadas com toques na tela, facilitaram o treinamento dos recenseadores. “Nos surpreendeu a facilidade no manuseio do equipamento, o treinamento que demos foi focado apenas na parte conceitual da pesquisa, na sequência de questões”, afirmou.

Bevilaqua contou que a intenção inicial do IBGE era fazer o Censo 2010 com netbooks, que são pequenos computadores portáteis. Mas os equipamentos não foram aprovados pelos recenseadores, que utilizaram os netbooks durante o censo experimental realizado no ano passado em Rio Claro (SP). “O equipamento esquentava, pesava no braço do recenseador e tinha problemas de posicionamento para ler a tela em relação à luminosidade do ambiente”, explicou.

Além disso, os netbooks atraíam mais a atenção de ladrões: em uma semana, cinco computadores foram roubados em Rio Claro. Neste ano, dos 220 mil computadores de mão que estão nas ruas, o IBGE registrou extravio ou roubo de cerca de 100, o que é considerado pelo instituto uma taxa pequena.

Fonte:Agência Brasil

Ônibus com 100% de biodiesel aumenta quilometragem.

Nova fase de testes com a Linha Verde foi iniciada na capital paranaense.A primeira etapa apresenta bons resultados.

A URBS (Urbanização de Curitiba S.A.) ampliou o uso do biocombustível na Linha Verde. Os seis ônibus articulados que usam 100% de biodiesel (B100), fornecido pela BSBios, estão rodando cerca de 60 mil quilômetros por mês. O aumento de 233% na quilometragem rodada pelos ônibus faz parte da nova fase dos testes com o biocombustível.

O projeto iniciou há quase um ano, com o objetivo de fazer testes em ônibus com 100% de biocombustível na Linha Verde. Cada ônibus rodava cerca de 2.500 quilômetros por mês, que aumentaram em julho de 2010 para 10 mil quilômetros. Dos 12 ônibus que percorrem a Linha Verde, seis são movidos a biodiesel. O aumento da quilometragem foi autorizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis e é necessário para validar testes de combustíveis alternativos. A agência também autorizou a URBS a aumentar a quantidade de biocombustível para os testes. Agora, cada empresa parceira do programa - Redentor e Sorriso - tem direito a 50 mil litros de biocombustível por mês para usar nos ônibus. Antes, a autorização da agência era de 10 mil litros por empresa. A nova quilometragem representa 50% dos descolamentos dos ônibus articulados da Linha Verde.Ou seja, metade das viagens do transporte público no novo eixo da cidade, é feita com biocombustível, poluindo menos o ar.

Para o vice-presidente de relações associativas e institucionais da União Brasileira do Biodiesel e diretor superintendente da BSBios, Erasmo Battistella, a fase de testes é importante. "Os testes são uma ótima forma de comprovar a eficácia do biodiesel e os resultados apresentados até o momento confirmam o que já esperávamos, o biodiesel aplicado sem mistura ao diesel com 100% de pureza, adaptou-se bem aos veículos, além do que polui menos o meio ambiente", frisou Battistella.Balanço feito neste primeiro ano de testes demonstra que o uso do biocombustível é responsável pela redução de até 25% de opacidade (fumaça) e também de até 30% de monóxido de carbono, um dos gases que contribui para o aquecimento global. Mensalmente, o Instituto Tecnológico do Estado do Paraná faz medições nos escapamentos dos ônibus para as avaliações.

Fonte:O Nacional - Passo Fundo.

Brigada Ambiental flagra desmatamento.

Os agentes da Brigada Ambiental flagraram o desmatamento em uma área de preservação permanente às margens do Arroio do Salso, na BR-392, em Pelotas. Um homem já havia cortado 30 árvores quando os policiais chegaram.

De acordo com a BM, a apreensão chegou a 25 metros cúbicos de eucaliptos desmatados. O acusado, de 28 anos, foi encaminhado à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), onde foi registrada a ocorrência. Após ser ouvido o suspeito acabou liberado e responderá ao processo em liberdade. A motosserra, usada para derrubar as árvores, foi apreendida e a madeira deverá ser doada. O acusado, se condenado, poderá ter pena de até três anos e ainda pagar multa.

Fonte:Diário Popular - por:Carolina Malhão.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Cylon da Silva assume Ceitec com meta de colocar unidade no mapa mundial de fabricantes de chips.

Físico prometeu investir na qualificação da equipe

O novo presidente da fabricante de chips Ceitec SA, Cylon Gonçalves da Silva, foi empossado na tarde desta quarta-feira pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende. Em seu discurso, Cylon anunciou que o plano é qualificar a equipe da empresa federal instalada na Capital. Segundo ele, a direção de uma empresa como a Ceitec precisa investir no desenvolvimento dos funcionários para que eles possam contribuir com o projeto de produção de chips digitais e analógicos.

— Isso aqui é pra ser uma fábrica de gente preparada e qualificada para o futuro.

Físico natural de Ijuí, Cylon afirmou ainda que sua meta é colocar em dez a 15 anos a fábrica no mapa mundial dos fabricantes de chips.

O ministro Sérgio Rezende destacou o desafio de Cylon ao assumir a empresa, uma vez que os presidentes anteriores deixaram o cargo por vontade própria, apesar de serem pessoas com experiência internacional no setor.

Em julho, Eduard Weichselbaumer deixou a presidência da Ceitec, empresa que coordenava desde março de 2009. Segundo o ministro, Weichselbaumer pediu demissão alegando motivos familiares e pessoais. Zero Hora apurou, entretanto, que a saída do executivo seria motivada por razões técnicas. Segundo uma fonte que participou do processo de criação da empresa, o executivo não soube se adaptar à natureza pública da Ceitec.

Fonte:Zero Hora

Estudo aponta 95 regiões no DNA ligadas ao metabolismo de gorduras.

Um estudo realizado por cientistas do Centro Helmholtz em Munique e coordenado pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, identificou 95 loci de genes no genoma humano, cada um deles associado com pelo menos um dos fatores fundamentais ao metabolismo de lipoproteínas: colesterol e triglicérides.Locus (plural, no latim, loci) são regiões em cada cromossomo nas quais um gene pode ou não estar, exercendo ou deixar de cumprir determinada influência em fenótipos. São posições fixas em um cromossomo.

Divulgado na versão online da revista científica Nature, o estudo foi iniciado para responder a duas questões: existem genes nos loci identificados com o metabolismo de lipídios; se existem, poderiam ter alguma relevância no desenvolvimento de terapias. Christian Gieger, do Instituto de Epidemiologia do Centro Helmholtz, acredita que a resposta às perguntas é positiva. "Nossa análise permitiu apontar variantes genéticas ligadas não só com altos níves de lipídios, mas também com doenças arteriais coronarianas", afirma o médico. Do total de loci, 59 foram associadas a uma das quatro feições dos lipidios - colesterol total, LDL (conhecido como "colesterol ruim"), HDL (o "colesterol bom") e triglicérides - pela primeira vez.

"Identificar as novas variantes é provavelmente a parte mais interessante do nosso estudo", afirma Tanya Teslovich, pós-doutora e pesquisadora na Escola de Saúde Pública da Universidade de Michigan.Tanya cruzou os resultados de 46 estudos diferentes, que representam informações coletadas junto a mais de 100 mil pessoas, por meio de um processo conhecido como meta-análise.

"É comum o argumento que meta-análises com mais de 100 mil testes têm relevância pequena na biologia de doenças complexas", explica o professor Heinz-Erich Wichmann, diretor do Instituto de Epidemiologia do Centro Helmholtz. "Nosso estudo refuta essa crença, os novos loci descobertos possuem clara relevância clínica e biológica."

Segundo os pesquisadores, a maior parte das variantes genéticas encontradas são associadas com o colesterol ruim (LDL) e também com doenças cardiovasculares. "Nós queremos que o LDL esteja em nível saudável em nosso corpo, mas agora ele pode também prover a pista para compreender patologias e evitá-las com desenvolvimento de terapias.


Fonte: G1 .

Vocabulário renova-se com a tecnologia.

Cada mudança tecnológica apresenta novas palavras, abreviaturas e siglas. Termos que são criados para produtos e ideias que não existiam são importados junto das novidades e entram no vocabulário de quem lida diretamente com a área. Aos poucos, essas novas palavras são incorporadas ao português e vão se popularizando até passarem a fazer parte dos diálogos de quem não tem vínculo direto com os assuntos da tecnologia.Se, agora, é do inglês a origem da maior parte das novas palavras, esse privilégio já foi do italiano no século 15, do tupi no século 16 (graças aos nomes de muitas plantas e animais) e das línguas europeias no século 19 - principalmente do francês, responsável direto por aproximadamente 60% do nosso atual vocabulário, de acordo com Mário Eduardo Viaro, coordenador do grupo de pesquisa Morfologia Histórica do Português na USP. Mas o que determina a forma como uma palavra será incorporada ao vocabulário? Usaremos o termo tal como veio do inglês - como em cheddar e brownie? Vamos aportuguesá-lo - como caubói e bangue-bangue? Ou o substituiremos por um equivalente em português - chuveiro, tradução livre de shower? Não dá para saber, diz Maria Cristina. É o uso cotidiano da língua que vai determinar.

Fonte:Diário Popular.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Vale do Rio Pardo terá Parque Tecnológico.

Em breve o Vale do Rio Pardo deverá contar com o Parque Científico e Tecnológico Regional da Universidade de Santa Cruz do Sul (Tecno-Unisc). O projeto de implantação foi aprovado pela Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado. Ao todo, seis parques tiveram seus projetos contemplados pelo Programa Gaúcho de Parques Científicos e Tecnológicos (PGtec).

O Tecno-Unisc irá receber R$ 1.124.729,22. Esse valor será utilizado para a construção de parte do parque que será implantado no campus da Unisc em Santa Cruz do Sul. A previsão é que essa primeira etapa de implantação esteja concluída até a metade do próximo ano.


Parques contemplados:

O Parque Científico e Tecnológico da PUC/RS (Tecnopuc), o Parque Tecnológico São Leopoldo (Tecnosinos) e o Parque Tecnológico do Vale dos Sinos (Valetec), em operação no Estado, receberão o total de R$ 3 milhões. Os que estão em implantação, como o Tecno-Unisc, o Parque Tecnológico da Universidade Regional Integrada, em Erechim (URI)) e o Parque Tecnológico do Vale do Caí (UCS), receberão o total de R$ 3.377.253,03.

Funcionamento:
Com o Tecno-Unisc as empresas hospedadas poderão contar com o apoio necessário ao desenvolvimento de novos produtos, processos e/ou serviços por meio de toda a capacidade instalada nos ambientes de pesquisa, de inovação e de transferência de tecnologia da universidade.

Quem poderá se instalar no Tecno-Unisc:
- Empresas de base tecnológica com alto valor agregado de conhecimento e ambientalmente sustentáveis;
- Empresas consolidadas no mercado que já invistam ou que desejam investir em tecnologia e em inovação;
- Empreendedores que pretendam iniciar um negócio de base tecnológica e inovador;
- Organizações representativas das empresas de base tecnológica.
- Organizações representativas das empresas de base tecnológica.

Fonte:ClicRBS - Rumos dos Vales

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Cientistas provocam autodestruição de células de HIV

FOLHA.COM

Cientistas de Israel afirmam ter descoberto uma nova forma de eliminar células infectadas com HIV, em um processo que provoca a autodestruição de células contaminadas.

Pela técnica desenvolvida pelos cientistas da Universidade Hebraica de Jerusalém, as células infectadas com HIV recebem um DNA viral, que faz com que a célula morra. A técnica não afetou as células não-infectadas.

Até o momento, a técnica foi desenvolvida apenas em pequena escala, com poucas células. Nenhum teste foi realizado em humanos.

A pesquisa é publicada nesta quinta-feira (19) na revista científica "Aids Research and Therapy".

Os pesquisadores afirmam que a técnica poderia levar a um tipo de tratamento contra o vírus HIV.

O melhor tratamento disponível atualmente --à base de antiretrovirais-- é eficaz no combate à replicação de células infectadas, mas ele não consegue eliminá-las.

Segundo o artigo, assinado pelo professor Abraham Loyter e sua equipe, o método desenvolvido no laboratório "resultou não só no bloqueio do HIV-1, mas também exterminou as células infectadas por apoptose [autodestruição]".

O artigo faz a ressalva, no entanto, de que há mais de um tipo de vírus HIV e que o trabalho da equipe está apenas nos estágios iniciais.

Os pesquisadores acreditam que o trabalho pode ajudar no desenvolvimento de um novo tipo de tratamento no futuro contra a aids.

Lei de resíduos pode aumentar renda de catadores.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que a Política Nacional de Resíduos Sólidos (lixo) estabelece um “novo quadro” para a reciclagem. A nova lei responsabiliza as empresas pelo recolhimento de produtos descartáveis (logística reversa), estabelece a integração de municípios na gestão dos resíduos e responsabiliza toda a sociedade pela geração de lixo. A ministra acredita que a legislação poderá mudar o padrão de consumo diminuindo a produção de resíduos e formalizando o trabalho dos catadores que era voluntário. A lei que tramitou no Congresso Nacional por 21 anos será sancionada hoje (2), às 16h, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A ministra comemorou a aprovação da lei e afirmou à Agência Brasil estar “com a alma lavada e enxaguada”.A professora e pesquisadora do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (CDS/UnB) Izabel Zaneti afirma que o trabalho de coleta e reciclagem é cada vez mais importante. “Os resíduos estão crescendo em quantidade e complexidade”, disse, lembrando dos resíduos de aparelhos eletrônicos, como as baterias dos telefones celulares e outros materiais que contém metais pesados de alto impacto ambiental.A sanção da lei também é comemorada pelo Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) que espera que os trabalhadores possam ser remunerados pela prestação de serviços às prefeituras pela coleta, separação e reciclagem do lixo.

O movimento espera que a lei aumente a renda dos recicladores. Atualmente a renda média de um catador é de cerca de um salário mínimo (R$ 510). “Queremos ser enxergados de outra forma, não assistencialista”, disse Roberto Rocha, da coordenação nacional do movimento, esperando que as prefeituras contratem as cooperativas e paguem o serviço de uma forma melhor. O MNCR ainda não tem estimativa de quanto a renda dos catadores poderá ser incrementada.

Apesar de apoiar a lei, o movimento, no entanto, questiona o “aproveitamento energético” dos gases gerados nos aterros sanitários com a incineração do material acumulado, conforme previsto na lei. “O Brasil não precisa queimar lixo”, criticou Roberto Rocha. Segundo ele, os principais materiais a serem incinerados são feitos de plástico, um dos produtos mais valorizados na cadeia de reciclagem.

A lei dos resíduos sólidos proíbe a existência de lixões e determina a criação de aterros para lixo sem possibilidade de reaproveitamento ou de decomposição (matéria orgânica). Nos aterros, que poderão ser formados até por consórcios de municípios, será proibido catar lixo, morar ou criar animais. As prefeituras poderão ter recursos para a criação de aterros, desde que aprovem nas câmaras de vereadores uma lei municipal criando um sistema de reciclagem dos resíduos.


Fonte: Agencia Brasil.

Governo deve investir R$ 1,5 bi em coleta seletiva e fim de lixões.

O governo pretende investir R$ 1,5 bilhão em projetos de tratamento de resíduos sólidos, na substituição de lixões e implantação da coleta seletiva e no financiamento de cooperativas de catadores. Durante a solenidade em que foi sancionada a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que R$ 1 bilhão já estão previstos no Orçamento de 2011 e que R$ 500 milhões virão da Caixa Econômica Federal.

As linhas de crédito poderão financiar a elaboração de planos estaduais e municipais de resíduos sólidos e cooperativas de catadores. “O dinheiro irá para prefeituras, catadores, estados, para todos aqueles que são objeto de financiamento pelo setor público. Às vezes, o municípios tem o projeto do aterro, mas não tem o dinheiro para fazer o estudo de impacto ambiental”, lembrou a ministra.

A lei sancionada hoje prevê a responsabilidade compartilhada na gestão dos resíduos sólidos e proíbe a manutenção de lixões em todo o país. A estimativa do governo é que, com a nova legislação, o potencial de geração de renda do setor de reciclagem salte de R$2 bilhões para R$ 8 bilhões, segundo cálculos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

A regulamentação da lei, que definirá como a regra será aplicada e as sanções para quem não cumpri-la, deverá ser feita em até 90 dias pelo Ministério do Meio Ambiente.

A ministra Izabella Teixeira enfatizou que a população também será responsável pela implementação da lei. O governo pretende fazer campanhas educativas para o consumidor sobre a coleta seletiva e o descarte de materiais como pilhas e baterias.

“Todo mundo é responsável por fornecer destinação adequada a resíduos sólidos. Vamos ter que incrementar os serviços de coleta seletiva – isso exige um trabalho monumental, mas temos um novo patamar de legislação, a possibilidade de ter consórcios, de financiamento”.

A ministra também apontou o papel da indústria na implementação da lei e disse que o governo pretende firmar acordos setoriais com as cadeias de eletroeletrônicos, alumínio e papelão para que os resíduos sejam descartados de forma correta.


Fonte:Agência Brasil.

Google divulga lista com os 10 sites mais perigosos

Lista contém endereços de sites também são responsáveis pela distribuição em massa de spam.

Apesar da Internet ser indispensável para bilhões de pessoas, ela pode causar muitos problemas para os donos dos computadores. Pensando nisso, há algum tempo o Google compilou uma lista com os portais mais perigosos da Web, cujo top 10 você confere abaixo.

Após dois meses de observação, o gigante de buscas identificou aproximadamente 4 mil sites como perigosos ou responsáveis pela distribuição em massa de spam. Esses sites tentam se associar a grandes portais que possuem um alto nível de popularidade.

Também foram identificados sites com a extensão de domínio “. Cn”, e eles frequentemente usam a palavra “Google” em seu endereço de forma fraudulenta. Abaixo, os 10 sites mais perigosos da Internet:

A lista do Google:
1º. 38zu.cn
2º. Googleanalytics.net
3º. Lousecn.cn
4º. Fqwerz.cn
5º. Goooogleadsence.biz
6º. 94.247.2.195
7º. Gumblar.cn
8º. D99q.cn
9º. Orgsite.info
10º. Martuz.cn

Fonte: Olhar Digital

Novo marco do pré-sal pode afetar programas sociais

O novo marco regulatório para exploração de petróleo no Brasil esconde uma mudança tributária significativa, que garantirá mais dinheiro para a União e menos para os Estados e os municípios. A adoção do regime de partilha da produção, que substituirá o atual sistema de concessão, reduzirá a arrecadação de impostos que o governo Federal é obrigado a repartir. A mudança pode representar um corte médio de R$ 12,3 bilhões no volume de recursos compartilhados.“Os governos estaduais e municipais e os programas sociais em especial não serão beneficiados pelos potenciais ganhos esperados da exploração do pré-sal”, afirmam os economistas José Roberto Afonso e Kleber Pacheco Castro, responsáveis pela avaliação. Repasses do Sistema Único de Saúde (SUS) para governos locais, bem como o Bolsa Família e o seguro-desemprego, são alguns dos programas que poderão ser afetados por conta da nova sistemática tributária embutida no marco regulatório.

Pelo sistema de exploração vigente, o petróleo retirado do mar é de propriedade das empresas que operam os campos. As companhias são obrigadas a pagar à União algumas compensações financeiras pelo direito de exploração, além de todos os impostos que incidem sobre as receitas e lucros obtidos. No modelo do pré-sal defendido pelo Palácio do Planalto, o petróleo passa a ser da União. Essa mudança de “dono” vai provocar uma queda na arrecadação dos tributos por uma simples razão: a União não tem de pagar impostos. “Como a União não fatura e muito menos lucra como uma empresa, conclui-se que ela não é contribuinte”, afirmam os economistas.


Fonte:Diário Popular/ AE Agência Estado.

Meio Ambiente - Especialista alerta para acidificação dos oceanos

Uma mudança gradual no índice de acidez da águas dos oceanos coloca em risco a vida marinha. De acordo com o pesquisador da Universidade Santo Tomas (UST), do Chile, Nelson Suarez, o pH da água da superfície do mar diminuiu em 0,1 desde o início da industrialização, há pouco mais de um século.Alguns estudos apontam que as consequências serão drásticas em até 100 anos. Os corais, que abrigam milhares de seres vivos, tendem a se transformar em rochas se nada for feito. Os organismos mais afetados pela acidificação são os da base da cadeia alimentar marinha, envolvidos diretamente na manutenção da vida nos oceanos. A redução do pH afeta processos como a fotossíntese, o crescimento e a reprodução.Segundo Suarez, a melhor maneira de combater esse problema é diminuir a emissão de CO² na atmosfera. Estudos apontam que até o fim do século, o pH dos oceanos deve reduzir entre 0,2 e 0,3.


Fonte:Diário Popular -

Promotorias Especializadas agora têm blog e Twitter .

As Promotorias Especializadas de Pelotas aderiram às novas mídias sociais. Com o objetivo de melhorar a comunicação diretamente com a comunidade e com os meios de comunicação da cidade e da região, foi criado o blog Promotoria de Justiça Especializada de Pelotas e o Twitter das Promotorias. No blog serão postadas notícias de interesse da sociedade pelotense. Já a conta no Twitter - www.twitter.com/pjepelotas - será o principal canal de divulgação do blog, tendo em vista a atual força e abrangência da rede social.

Fonte: ClicRBS - Pelotas

Softwares - UCPel sedia quarta edição do Tchelinux

Aproximadamente 20 palestrantes de todo o Rio Grande do Sul devem se reunir durante todo o dia 28 de agosto para participar da quarta edição do Seminário de Software Livre Tchelinux Pelotas 2010. O evento é promovido pela Universidade Católica (UCPel) em parceria com um grupo local de entusiastas voluntários que utilizam o software livre em seu cotidiano. As inscrições para interessados em participar do seminário já estão abertas.

Embora ainda esteja em fase de finalização, a programação do Tchelinux Pelotas 2010 prevê a discussão de assuntos como programação de softwares, sistemas operacionais, redes, multimídia e administração de sistemas. As palestras serão organizadas de forma democrática: há espaço tanto para quem é leigo nos temas quanto para quem já possui certo conhecimento na área.

“O objetivo do evento é disseminar essa cultura e apresentar novas tecnologias e a realidade do mercado para alunos e professores da área de tecnologia e afins”, explicou o estudante do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas da UCPel, Guilherme Cunha.

Inscrições
Para se inscrever, interessados devem acessar o site do evento e se cadastrar. As vagas são limitadas. No dia do evento, a ser realizado no auditório Dom Antônio Zattera, cada participante deverá levar dois quilos de alimentos não perecíveis, que serão doados a uma instituição de caridade local.


Fonte:Diário Popular. - Pelotas

domingo, 1 de agosto de 2010

Meio Ambiente - Brasil vai converter dívida em proteção aos biomas.

O Brasil vai assinar no final do próximo mês um contrato com os Estados Unidos para converter uma dívida de US$ 23 milhões em um fundo de proteção dos biomas brasileiros. Segundo a ministra de Meio Ambiente, Izabela Teixeira, o acordo foi concluído na semana passada com a autorização do Ministério da Fazenda.

Izabella Teixeira disse que o fundo de proteção deve destinar recursos para atividades de preservação e proteção da Mata Atlântica, do Cerrado e da Caatinga. A ministra destacou que essa é a primeira operação de conversão de dívida externa autorizada no Brasil envolvendo a área ambiental.

Fonte: Diário Popular/Agência Brasil